"Para mim serás sempre terceiro"

...pela Vilarinha fora, ao chegar à igreja reduza para 2ª e vire à esquerda, siga sempre e corte à direita em direcção ao CLIP, 2 esquerdas em aceleração e entre na Circunvalação.
Segue, segue, segue, abrande na chicane, segue, segue, e, ao chegar à rotunda, desande à esquerda, adeus!
A fundo para o Castelo do Queijo, pare, por engano, no Porto Beach Club e aproveite para beber qualquer coisa de graça (de preferência muito, para não ver o que se passa à volta), controle a rotunda em sentido contrário e suba a Avenida da Boavista. Depois de 800 metros vai encontrar a chicane mais rápida do mundo; evite o carro que capotou, por muito pouco, e depois segue, segue, segue....
e segue, segue, segue, passe o 1º semáforo, não vira; passe o 2º e o 3º, segue em frente. Ao 4º semáforo vê o hotel Sheraton, vire à esquerda e segue sempre até ser obrigado a virar em 5 de Outubro. Ande 250 metros e vire à esquerda, no semáforo, para Damião de Góis, em direção ao Marquês (mas não chega lá, ao contrário da pista do Pereira).
Esta curva é muito importante, porque daí para a frente sobe muito, e, se fôr mal feita, pode perder-se muito tempo.
A pista estreita e volta a alargar; não vire na 1ª, não vire na 2ª, vire na 3ª para a Praça da República, e saia à direita para a Rua do Almada.
Desce, desce, desce até ao Largo do Infante, parando no Praça para atestar, mas não muito, para o carro não ficar pesado. Antes de ser multado arranque e pare no Paddock improvisado. Volte à boxe, vire em direcção às Galerias, falhe a travagem e encontre uma porta vermelha.
Entre e tente chegar à casa de banho. Esta é a parte mais difícil da pista e, ao contrário do que muita gente diz, é mais alma que técnica.
Dentro desta porta a pista torna-se sinuosa, mas aproveite e divirta-se. Tente fazer sempre a fundo, e dê umas guinadas para andar de lado. Ponha-se em duas rodas, aprenda a travar com o esquerdo e dê kits de embraiagem. Aqui vale tudo, até comer folhados de salsicha. Faça brindes apenas por duas razões: por tudo e por nada.
Deixe as luzes acender e seja, literalmente, varrido dali para fora.
Atravesse a porta com cautela, uma vez que a luz vai-lhe bater de frente e torna-se difícil ver a pista. Volte ao Paddock, pague o parque, chame alguém por causa do cartão que não foi devolvido.
Controle o Hospital de Santo António e vire à direita para a Galiza; a seguir à bomba tem uma curva relativamente rápida à esquerda, mas terá de usar a caixa, porque chega aí demasiado depressa.
Desça o Campo Alegre até chegar à rotunda do Império. Saia na 3ª e estacione 300 metros abaixo.
Deixe o carro a tomar conta do seu primo, cá fora.
Entre e peça uma torrada, um croissant misto, outra torrada e outro croissant misto, mas este aquecido.
Converse sobre nada, pague e saia dali, mas vai encontrar resistência por parte de outro amigo que, insistentemente, chamá-lo-á de Aimar, e dirá coisas como "Ca ganda dog...", ou "os braços, os braços...."
Continue a descer até à rua da Senhora da Luz, e siga pela Avenida Brasil fora até se aperceber que, por alguma razão, a estrada está cortada. Volte atrás, por Gondarém, e falhe uma série de curvas à esquerda...a escapatória não acaba.
Volte à Avenida Brasil e vire, logo que possa, para cima...chegando a casa do Toninho vire à direita, e uma vez na Marechal, corte à esquerda.
No semáforo desande rápido para a direita e siga sempre, cortando 2 esquerdas, controlando o primeiro edifício do foco. Ao fundo pare e deixe os co-pilotos em casa, aliviando o peso do carro.
Torne a casa pela VCI, procurando não adormecer nos vagarosos semáforos vermelhos.
Entre em casa, lave os dentes e deite-se.
Bom dia!