as últimas sessões do velho AMC, o vento na ponte, a melancia do cheeseburger do tropical...trainspotting e martinis; o DJ Banzé, a Madame e o Jesus (com sotaque) no dia em que o Batis nos abandonou à última para ver o Jardel chegar com o peito onde o Jorge Soares não chegou com a cabeça...
as matinés at Corley's House, onde o Coelho nos ensinou que não seríamos tão maus quanto isso nos botões que sobravam na mesa Alecto Pro-57, enquanto eu repetia "Olha o vermelho"; os exclusivos que nos roubávamos e o Ravermeister...
o cd do mutley, o retiro no escritório a acalmar os nervos por causa de um relâmpago; a 5ª música do cd dos Kult of Krameria, com a fabulosa batida Ta tarara ta ta que não encontrávamos no napster, e que tínhamos descoberto na minha cassete do set do Jesus...a cassete de 100 minutos, a começar com o "This is the sound of Rocks, by DJ Frank" e, de seguida, Pam pam, pam tam pam tam pam, pam pam (e o Josh Wink a rodar com o vinyl, no videoclip do "higher state of conscioussness")...
O Krueger apanhado em flagrante delito, felizmente apenas dois dias antes de ir para o Brasil, a repetir "Oh Corley, não stresses", sem se aperceber da gravidade (relativa) da situação...
As festas a que a Joana nunca vinha, e a mensagem de parabéns para o pager que fez de um mero e simples Corle, um azeiteiro de cognome Corley...
O John Miles e o Carlos Coque no Meridien, antes da Kadoc (e ninguém acreditava em nós, e nos nossos autógrafos), e o amanhecer na praia ao som do Manaceiro, numa festa tão perigosa que, de tão verdes, não sei como não fomos também assaltados.
O Fifa 97, as tostas mistas da máquina velha, o meu "Olha o barulho" antes do som do chão a arranhar a cadeira do hall de entrada (saída, no caso), a porta do elevador a ameaçar fechar e o Bodéééééé: "Choose life!!!!"
...mais de 10 anos depois, e muitas tentativas de reencontro sem sucesso, lá estávamos, quase todos, sem fazer nada por isso.
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